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O uso de velas é uma prática corrente na Umbanda. Podem ser usadas em inúmeras situações e são dos elementos ritualísticos com mais força e intensidade. Uma vela deve ser acesa sempre de cabeça firme e nunca ligeiramente, é um gesto muito importante. A sua luz pode atrair tanto de bom quanto de mau, daí a necessidade de ter a cabeça firme quando acender uma vela, não quero com isto dizer que não se pode acender uma vela apenas para enfeitar a casa, claro que se pode!! Deve-se é ter sempre consciência do acto.

No nosso terreiro, usamos diversas cores para as velas e irei dar uma breve descrição das mesmas, tenham em atenção que os significados podem mudar de terreiro para terreiro, aqui apresento os nossos fundamentos quanto às associações com os Orixás ou Entidades (Guias). O significado em específico de cada vela vai depender do trabalho ou obrigação que foi passado, caso tenha dúvidas, quando lhe for passado um trabalho, quanto ao que a vela simboliza, pergunte à entidade pois será apenas ela que lhe poderá responder a tal coisa. Atenção estes são os simbolismos em linha de Caboclo! Não confundir com as Cores quando se está a trabalhar para Orixá e não para Caboclo.
Velas pequenas normalmente utilizadas em giras de Caboclo e Preto-Velho:

Branca – Pode ser usada para diversos fins, a sua cor é neutra e consagrada a Oxalá mas pode ser oferecida a entidades Bahiano, Boiadeiro e ao Anjo da Guarda.
Preta-Branca – Consagrada aos Pretos-Velhos e Obaluaiê.
Lilás/Violeta – Consagrada a Nanã.
Vermelha-Branca – Consagrada a Ogum.
Azul Clara – Consagrada a Iemanjá.
Castanha – Consagrada a Xangô.
Amarela – Consagrada a Iansã.
Verde – Consagrada a Oxóssi podendo também ser utilizada para Ossãe.
Verde-Branca – Consagrada às Caboclas de Oxóssi.
Azul Escura – Consagrada a Oxum.
Rosa e azul claro – Consagrada às Crianças.
Azul Claro-Branca – Consagrada a Marinheiros
Velas pequenas de Esquerda: Preta, Preta–Vermelha e Vermelha